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groups, ranging from urban mestizo youth with
only basic education to Indigenous adolescents
engaged in informal agricultural activities and
adolescents with disabilities without any
formal schooling. These results highlight that
exclusion from bachillerato is a complex and
diverse phenomenon that cannot be explained
by a single cause. It requires differentiated
public policies that address structural
inequalities. The study recommends
strengthening intersectoral actions with a focus
on economic support, culturally relevant
programs, and educational accompaniment for
vulnerable populations.
Keywords: Educational Exclusion,
Adolescence, Poverty, Secondary education,
Ecuador.
Sumário
O objetivo deste estudo é analisar o perfil dos
adolescentes de 15 a 17 anos no Equador que
não frequentam o ensino médio (bachillerato), a
fim de compreender os fatores sociais,
econômicos e educacionais que explicam essa
exclusão. Para tanto, foram utilizados os dados
da Pesquisa Nacional de Emprego, Desemprego
e Subemprego, realizada pelo INEC. A
metodologia combinou uma análise descritiva
de frequências e percentuais com uma análise
fatorial de correspondências múltiplas,
complementada por uma análise hierárquica
que permitiu identificar perfis diferenciados. Os
resultados mostram que a exclusão educacional
afeta principalmente adolescentes indígenas,
rurais e em situação de pobreza, muitos dos
quais realizam trabalhos não remunerados ou
estão inseridos no setor informal. Também se
evidenciou que as adolescentes do sexo
feminino enfrentam barreiras específicas, como
gravidez precoce e responsabilidades de
cuidado familiar, enquanto os adolescentes com
deficiência encontram limitações relacionadas à
falta de acessibilidade física e pedagógica. A
análise hierárquica identificou cinco grupos
distintos, que variam desde jovens mestiços
urbanos com apenas educação básica até
adolescentes indígenas envolvidos em
atividades agrícolas informais e adolescentes
com deficiência sem instrução formal. Esses
achados evidenciam que a exclusão do ensino
médio é um fenômeno complexo e diverso, que
exige políticas públicas diferenciadas.
Recomenda-se o fortalecimento das ações
intersetoriais, com ênfase no apoio econômico,
na pertinência cultural e no acompanhamento
escolar em contextos vulneráveis.
Palavras-chave: Exclusão educacional,
Adolescência, Pobreza, Ensino secundário,
Ecuador.
Introducción
En Ecuador, el bachillerato constituye un nivel
obligatorio dentro del sistema educativo,
conforme a lo establecido en el artículo 28 de la
Constitución de la República del Ecuador
(Asamblea Constituyente del Ecuador, 2008).
Además, el artículo 133 del Reglamento
General a la Ley Orgánica de Educación
Intercultural, indica que este nivel debe ser
cursado, de forma sugerida, entre los 15 y 17
años de edad (Presidencia de la República del
Ecuador, 2023). A pesar de este marco
normativo, los datos más recientes de la
Encuesta Nacional de Empleo, Desempleo y
Subempleo (INEC, 2024) muestran una
realidad preocupante: el 8,42% de la población
de entre 15 y 17 años - es decir, 86.486
adolescentes - no asiste a clases y no ha
ingresado al bachillerato. De ellos, el 3,86%
nunca tuvo acceso al sistema educativo,
mientras que el resto únicamente alcanzó
niveles de educación básica. Dentro de este
grupo, solo el 27,66% logró llegar al décimo y
último año de básica. Esta situación representa
no solo una ruptura en la trayectoria escolar,
sino también una expresión concreta de
desigualdad y exclusión social. Lejos de ser un
fenómeno aislado, la no asistencia al
bachillerato por parte de miles de adolescentes
ecuatorianos refleja una problemática
estructural que limita sus oportunidades de
desarrollo personal, laboral y ciudadano.